Biorreator enzimático

PRINCIPAIS BENEFÍCIOS E CARACTERÍSTICAS DA INVENÇÃO

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Sistema autossustentável e sem toxicidade enzimática

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Não necessita de estimuladores para a síntese enzimática

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Utiliza fibras de um material lignocelulósico

Novo biorreator enzimático para degradação de compostos químicos auxilia no tratamento de águas residuárias e de abastecimento

Uma parceria entre a Unicamp e o Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas (CPQBA) resultou no desenvolvimento de uma tecnologia para o tratamento de águas de abastecimento e residuárias antes da etapa de cloração, simulando um sistema convencional de tratamento de água. A invenção se trata de um biorreator enzimático de leito fixo para degradação de compostos químicos e que é preenchido com fibras lignocelulósicas previamente inoculadas com um fungo de podridão branca.  

O uso das fibras lignocelulósicas fornece os elementos nutricionais necessários para o desenvolvimento dos fungos, sem que seja preciso adicionar estimuladores para a síntese enzimática, como o oxigênio. Com isso, ele é capaz de realizar a biodegradação de três diferentes fármacos contendo fenol em suas estruturas químicas sem apresentar crescimento exagerado dos fungos ou problemas de fluxo dentro dos reatores. 

Na tecnologia, o meio de suporte e os fungos utilizados não apresentaram adsorção dos compostos químicos testados, de forma que todo o processo de biodegradação ocorreu dentro dos reatores por ação das enzimas fúngicas. Adicionalmente, a biomassa fúngica imobilizada sobre o material lignocelulósico se regenera, permitindo que o reator seja reutilizado por vários ciclos sem que haja a necessidade de reinoculação dos fungos. 

Dessa forma, foi possível obter um sistema autossustentável e sem toxicidade enzimática para a população, uma vez que os reatores foram dispostos antes da etapa de cloração e distribuição de água para abastecimento. Além disso, não foi demonstrada atividade enzimática após o período de cloração, o que resultou em um aumento da eficácia do tratamento de águas quando comparado aos processos convencionais.

INVENTORES

Alexandre Nunes Ponezi

• Graduação em Biologia (1986)
• Doutorado em Engenharia Civil (2000)
• Pesquisador da do Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas (Unicamp)
Paulo Marcelo Bosco Moffato
Faculdade de Engenharia Civil (FEC-Unicamp)

FACULDADE/INSTITUTO:

Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas (CPQBA – Unicamp)

DETALHES

TÍTULO: Biorreator para tratamento de água
STATUS: DEPOSITADO
CÓDIGO:1453_REATOR_BAMBU

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