Ergômetro de corrida e percurso recorrente para deficientes visuais

PRINCIPAIS BENEFÍCIOS E CARACTERÍSTICAS DA INVENÇÃO

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Adapta o teste de velocidade crítica para pessoas com deficiência

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Não prejudica o desempenho do paratleta

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Apoio de elementos táteis e sonoros

Equipamento idealizado na Unicamp permite medir a capacidade aeróbia de paratletas com deficiência visual de forma autônoma e segura

Garantir segurança e autonomia na avaliação física de atletas com deficiência visual. Este é o objetivo de um ergômetro idealizado por pesquisadores da Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA) da Unicamp para medir a capacidade física, especialmente a aeróbia, de paratletas de diversas modalidades esportivas. 

O equipamento adapta o teste de velocidade crítica (VC) para pessoas com deficiência, se inserindo no campo de desenvolvimento de tecnologias assistivas. Com o seu uso, será possível prescrever e periodizar atividades mais precisas para cada paratleta, bem como propiciar meios para que o treinamento seja executado no próprio ergômetro. 

Embora o tópico de esportes para pessoas com deficiência tenha ganhado notoriedade nos últimos anos, poucos dados estão disponíveis sobre intervenções voltadas à área de saúde, especialmente no que tange ao esporte paraolímpico. Nesse sentido, torna-se necessário avaliar a performance desses atletas, mas levando em consideração que os testes precisam de adaptações que os tornem acessíveis ao usuários sem que haja interferência no desempenho, o que, geralmente, requer o acompanhamento de guias. 

O ergômetro foi planejado tendo em mente que a visão desempenha grande influência nos processos sensoriais e motores dos seres humanos e que pessoas com deficiência visual utilizam outros sentidos, como tato e audição, para compensar essa ausência. Dessa forma, ele é composto por estruturas de formatos e disposições específicas e tem acoplado elementos táteis e sonoros que indicam ao usuário os limites do percurso e a intensidade do exercício, sem impedir ou prejudicar seus movimentos. 

Assim, o paratleta consegue percorrer o trajeto na direção e velocidade corretas sem precisar do auxílio de um guia para acompanhá-lo ou sinalizar o final de cada etapa de avaliação. Além disso, o equipamento ainda conta com um controlador que tem a função de monitorar ou gerar os sinais sonoros, o que pode ser feito de forma automática ou com o auxílio de um operador via comando de voz, teclado em braile ou teclado tradicional. 

Mesmo deficientes visuais não atletas, podem ser beneficiados pelo invento, tanto para a avaliação quanto para a prescrição de treinamento objetivando o condicionamento físico.

INVENTORES

Claudio Alexandre Gobatto

• Graduação em Licenciatura em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – UNESP (1989)
• Especialização em Desenvolvimento Humano e Motricidade pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) (1991)
• Mestrado em Ciências Biológicas – Fisiologia  pela Unicamp (1993)
• Doutorado em Ciências Biológicas – Fisiologia pela Unicamp (1997)
• Professor Titular da Universidade Estadual de Campinas (FCA-Unicamp), na área de Saúde e Esporte.
Guilherme Florenzano Rizatto
Faculdade de Ciências Aplicadas – Unicamp
Fulvia de Barros Manchado Gobatto
Faculdade de Ciências Aplicadas – Unicamp
Rafaela Ramiro Cardoso
Faculdade de Ciências Aplicadas – Unicamp

FACULDADE/INSTITUTO:

Faculdade de Ciências Aplicadas – Unicamp

DETALHES

TÍTULO: Ergômetro proporciona segurança e autonomia na avaliação de paratletas com deficiência visual
STATUS: DEPOSITADO
CÓDIGO: 1472_ERGÔMETRO

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