Processo de produção de enxerto ósseo e enxerto ósseo assim obtido
Biotecnologia / Medicina
A eletrossíntese é otimizada, minimizando a formação de ouro metálico, maximizando rendimentos.
O uso de compostos de ouro tem chamado a atenção por suas potencialidades em aplicações médicas, sobretudo, na ação antitumoral. Todavia, sua obtenção depende de técnicas altamente precisas, capazes de evitar perdas, contaminações e subprodutos indesejados. Entre as abordagens atualmente disponíveis, a eletrossíntese direta de complexos metálicos mostrou resultados promissores, trazendo condições mais favoráveis, com maior rendimento de reação, custos mais baixos e tempos mais curtos. Contudo, a técnica apresentou um conjunto de questões desfavoráveis como a formação de impurezas de difícil remoção e a contaminação por meio de agentes redutores. Como forma de resolver esse impasse, pesquisadores da Unicamp desenvolveram um processo para obtenção de um composto de ouro específico, utilizando um reator baseado em célula eletroquímica de vidro convencional, que apresentou seletiva atividade antitumoral.
Um dos diferenciais do método é não ser necessária a adição de agente redutor, evitando a contaminação e minimizando (em alguns casos reduzindo a zero) a formação de ouro metálico. Quanto à seletiva atividade tumoral, o método foi testado em células tumorigênicas e não tumorigênicas e não mostrou ações em células normais, o que permite a geração de tratamentos mais seguros.
PRINCIPAIS BENEFÍCIOS E CARACTERÍSTICAS DA INVENÇÃO:
Minimização da formação de ouro metálico
Maximização de rendimentos
Geração de tratamentos antitumorais mais seguros
INVENTORES:
Raphael Nagao de Souza
• Docente e Jovem Pesquisador da FAPESP
• Coordena o Campinas Electrochemistry Group (CampEG) no Instituto de Química da UNICAMP.
Camila Abbehausen
Instituto de Química/UNICAMP
Carolina Galuppo
Instituto de Química/UNICAMP
Jaqueline Alvarenga
Instituto de Química/UNICAMP
Adriana C. Queiroz
Instituto de Química/UNICAMP
Igor Messias
Instituto de Química/UNICAMP
