Sensor de umidade do solo resistente à corrosão

PRINCIPAIS BENEFÍCIOS E CARACTERÍSTICAS DA INVENÇÃO

profits

Maior vida útil e resistência
à corrosão

chains

Material condutor não metálico

precision

Alta precisão na medição de umidade

Sensor a base de material não metálico mede a umidade do solo com alta precisão e vida útil mais longa do que as tecnologias comerciais

Pesquisadores da Unicamp desenvolveram uma tecnologia para aumentar a vida útil de sensores de umidade do solo, com aplicação em áreas que vão desde sistemas de irrigação até prevenção de catástrofes, por exemplo o rompimento de barreiras. O objetivo dessa tecnologia é resolver um dos principais problemas encontrados nos sensores de umidade, relacionado à durabilidade do equipamento.

 

Os sensores de umidade são dispositivos que funcionam com base em um sinal analógico fornecido por um circuito ligado a chapas de um material condutor que costuma ser metálico. Como a umidade é medida por meio da resistência entre as chapas, a corrente elétrica que passa por ali acaba culminando na sua corrosão, o que acarreta na perda de material e de área de contato com o solo.

 

Dependendo do tipo de aplicação, isso faz com que os sensores de baixo custo acabem funcionando por períodos inferiores a vinte dias, enquanto os dispositivos mais sofisticados costumam ter valores inacessíveis a pequenos produtores. Por esse motivo, a presente invenção se refere a um sensor composto de material condutor não metálico de alta performance, que possibilita a realização das medidas necessárias durante longos intervalos de tempo.

 

O funcionamento dos sensores se baseia na aplicação de uma diferença de potencial entre as extremidades condutoras que foram cravadas no solo, de modo que a porção de solo úmido existente entre essas extremidades forneça um valor de resistência elétrica que varia de acordo com o volume de água ali contido. Por sua vez, o monitoramento do dispositivo é feito utilizando o conceito de Internet das Coisas (IoT) para coleta e acompanhamento de dados, e conta ainda como uma matriz de contato, um módulo de Relógio de Tempo Real (RTC) e um ou mais resistores R de até 10 kΩ.

 

Testes experimentais demonstraram que os novos sensores representam um avanço tecnológico e podem ser ótimos substitutos ao sensor comercial usado como referência, uma vez que conferem maior duração ao equipamento e resistência ao processo de corrosão, além de alta precisão na medição de umidade. Outra vantagem é que o sensor comercial não captou as variações no período de dois dias sem irrigação do solo, enquanto o novo equipamento mostrou sensibilidade a esse intervalo de irrigação.

INVENTORES

Eduardo Galembeck

• Graduação em Bacharelado em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1993)
• Mestrado em Biologia Funcional e Molecular pela Universidade Estadual de Campinas (1996)
• Doutorado em Biologia Funcional e Molecular pela Universidade Estadual de Campinas (1999)
• Pós doutorado na University of Pennsylvania – EUA (2002) e Purdue University – EUA (2012/2013).
• Professor da Universidade Estadual de Campinas, lotado no departamento de Bioquímica e Biologia Tecidual do Instituto de Biologia

Yago Sampaio Guido
Faculdade de Engenharia Mecânica (Unicamp)

FACULDADE/INSTITUTO:
Instituto de Biologia – Unicamp

Esta tecnologia foi desenvolvida em parceria com a FAPESP

STATUS DA PATENTE:

DEPOSITADO
CÓDIGO: 1524_SENSOR GRAFITE

MAIS INFORMAÇÕES:

parcerias@inova.unicamp.br

(19) 3521.2607 / 5013

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