Processo de obtenção de nanocapsulas antimicrobianas

PRINCIPAIS BENEFÍCIOS E CARACTERÍSTICAS DA INVENÇÃO

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Matéria prima largamente disponível
e aprovada para uso biomédico

cancer

Adaptável para tratamento anticancerígeno

bacteria

Aplicação em infecções microbianas da pele

Processo de síntese de nanocápsulas de prata apresenta ação antimicrobiana para tratamento de infecções da pele

Recentemente, as nanopartículas de prata (AgNPs) têm recebido grande destaque devido à sua capacidade bactericida e efeito sinérgico quando combinadas a outros agentes farmacológicos. Devido a isso, foi desenvolvido na Unicamp uma rota química para a síntese, encapsulamento e entrega controlada de AgNPs acopladas em antibióticos para aplicação no tratamento de infecções microbianas da pele em animais e humanos.

 

O invento utiliza um polissacarídeo oriundo de matéria-prima largamente disponível e aprovada para uso biomédico e atua como agente de passivação, encapsulando a prata e o agente farmacológico ao mesmo tempo em que realiza o controle dimensional das nanopartículas. Além disso, ele é degradado de forma altamente controlada quando o pH se modifica, podendo ser adaptado para o acoplamento da prata a um fármaco de ação anticancerígena, bem como é capaz de manter um perfil de concentração de fármaco mais constante.

 

Vale ressaltar que o processo ainda garante o coencapsulamento das nanopartículas de prata com outros agentes antimicrobianos, possibilitando um efeito sinergético entre a prata e o fármaco no combate às infecções microbianas ou tumores. Tal estratégia é fundamental para impedir que agentes infecciosos desenvolvam cepas resistentes aos agentes, uma vez que a prata apresenta um espectro largo e capaz de atuar por vários mecanismos em diversos microrganismos.

 

As nanocápsulas obtidas podem ser aplicadas na forma de pomada e, devido ao caráter viscoso do material obtido, filmes antimicrobianos poderiam ser desenvolvidos através da aplicação direta ou da pulverização dessas nanopartículas. Tais nanofilmes poderiam ser utilizados como agentes profiláticos, dificultando o desenvolvimento e a proliferação de doenças causadas por microrganismos.

INVENTORES:

Cátia Cristina Capêlo Ornelas Megiatto

• Graduação em Química pela Universidade da Madeira, Portugal (2003)
• Doutorado em Química pela Université de Bordeaux 1 / Université de Rennes 1, França (2007)
• Professora Doutora no Departamento de Química Orgânica do Instituto de Química da UNICAMP

Gabriel Perli
Instituto de Química (Unicamp)

Carolyne Brustolin Braga
Instituto de Química (Unicamp)

Diego Luan Bertuzzi
Instituto de Química (Unicamp)

Marco César Prado Soares
Faculdade de Engenharia Mecânica (Unicamp)

FACULDADE/INSTITUTO:
Instituto de Química – Unicamp

Esta tecnologia foi desenvolvida em parceria com a FAPESP

STATUS DA PATENTE:

DEPOSITADO
CÓDIGO: 1599_Nanopartícula

MAIS INFORMAÇÕES:

parcerias@inova.unicamp.br

(19) 3521.2607 / 5013

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