
Processo de extração da pectina da casca de maracujá utilizando agua pressurizada e solventes eutéticos profundos
Engenharia de Alimentos
As técnicas atuais de secagem de alimentos, que envolvem altas temperaturas, podem prejudicar a qualidade nutricional e aromática de ingredientes termossensíveis, tais como especiarias, ervas e vegetais delicados. Com o objetivo de solucionar esse problema, garantir uma melhor conservação de componentes culinários e, consequentemente, uma maior qualidade aos pratos, pesquisadores da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Universidade Estadual de Campinas (FEA-Unicamp) desenvolveram um dispositivo movido a energia elétrica que utiliza temperaturas mais baixas e controle rigoroso de umidade para a desidratação de alimentos.
Por seu tamanho pequeno, esse dispositivo é ideal para ser acoplado em algum gabinete de uso em cozinhas de restaurantes e residências, uma vez que preserva as características sensoriais e outras propriedades importantes de alimentos delicados.
A solução é composta por um módulo termoelétrico Peltier, que inclui um dissipador de baixa temperatura e dois ventiladores para possibilitar o resfriamento e a desumidificação simultâneos dos alimentos. Posteriormente, num outro processo, o ambiente interno é aquecido suavemente na composição, resultando em um fluxo de ar tratado com velocidade ideal para desidratar ervas, especiarias e outros alimentos delicados. Esse processo de secagem garante a preservação das propriedades nutricionais e aromáticas dos alimentos, proporcionando maior qualidade e sabor às receitas.