Novas composições baseada em óleos essenciais controlam contaminação bacteriana na produção de bioetanol
A principal consequência da presença de micro-organismos contaminantes nos tanques é a redução da eficiência fermentativa, acompanhada de uma menor produção de etanol. Dessa forma, o uso de antibióticos no controle de bactérias do processo de fermentação alcoólica tem sido uma prática comum na indústria do bioetanol. Tal uso indiscriminado de antibióticos torna-se alvo de preocupação, tendo em vista a seleção e proliferação de bactérias multirresistentes, uma vez que subprodutos da produção de etanol, tais como a levedura seca, são vendidos como insumos para produção de ração animal e podem afetar a saúde humana. Alguns processos de fermentação utilizam métodos alternativos, sem o uso de antibióticos, para controlar a proliferação de bactérias, porém sem sucesso.
Desenvolvido na Unicamp novas composições compreendendo misturas de diferentes óleos essenciais como alternativa no controle de contaminação no processo de fermentação alcóolica. Os óleos essenciais utilizados foram obtidos através de extração de material vegetal por hidrodestilação e foram testados em diferentes micro-organismos contaminantes, os quais foram isolados de diferentes processos industriais, se mostrando eficaz na atividade bactericida sem afetar as leveduras, melhorando o rendimento em etanol, quando comparado com condições em que há presença de bactérias contaminantes..
PRINCIPAIS BENEFÍCIOS E CARACTERÍSTICAS DA INVENÇÃO:
Eficaz na atividade bactericida
Aumento do rendimento da produção de etanol