Microesferas promovem estabilidade de micro-organismo probiótico
Os alimentos funcionais compreendem compostos fisiologicamente ativos que contribuem para a redução de doenças crônicas e para manutenção do bem-estar físico e mental. Dentre estes, os alimentos probióticos quando administrados em quantidade adequada, trazem consigo micro-organismos vivos capazes de melhorar o equilíbrio microbiano intestinal. Grande parte dos alimentos probióticos corresponde a produtos lácteos, o que limita seu consumo por parte dos consumidores intolerantes a lactose ou alérgicos à proteína do leite. O desenvolvimento de alimentos probióticos usando matrizes não lácteas é ainda bastante complexo, uma vez que os parâmetros intrínsecos dos alimentos, além das condições de processamento, podem causar injúrias aos micro-organismos, dificultando a manutenção da sua viabilidade.
A Unicamp desenvolveu um novo processo de obtenção de microesferas compreendendo um micro-organismo probiótico obtidas por meio da técnica de gelificação iônica com alginato de cálcio e casca de jabuticaba em pó. O pó da casca de jabuticaba aumentou a eficiência de encapsulação e proporcionou efeito protetor, promovendo maior estabilidade do micro-organismo durante a estocagem do produto.
PRINCIPAIS BENEFÍCIOS E CARACTERÍSTICAS DA INVENÇÃO:
Diminuição da heterogeneidade das esferas
Incorporação das microesferas em produtos não-lácteos
Eficiência de encapsulação do probiótico liofilizado nas partículas superior a 88%