PROCESSO DE OBTENÇÃO DE EXTRATO DE SEMENTE DE MARACUJÁ E USO DO EXTRATO EM FORMULAÇÕES DE USO TÓPICO
Resíduos gerados pela agroindústria podem ser aplicados na indústria farmacêutica, cosmética e alimentícia a partir do beneficiamento de compostos.
Com um grande volume de produção no Brasil, o maracujá é destinado principalmente para a fabricação de polpas e bebidas. Contudo, essa polpa corresponde somente a 1/4 da fruta. O restante não utilizado, geralmente é descartado. Observando o potencial dos compostos bioativos desse material rejeitado, pesquisadores da Unicamp desenvolveram um processo de obtenção do extrato das sementes do maracujá mais eficiente que as técnicas de extração convencionais.
A partir do processo de obtenção desenvolvido, o extrato obtido apresentou características e textura favoráveis para aplicação em formulações de uso tópico, em ramos químicos, farmacêuticos e cosméticos. Vale ressaltar que, os testes com o processo desenvolvido, indicaram uma diminuição de etapas, a possibilidade de redução de gastos e rendimentos superiores aos processos similares já existentes.
PRINCIPAIS BENEFÍCIOS E CARACTERÍSTICAS DA INVENÇÃO:
– Processo com menos etapas e maior rendimento
– Aplicação em indústrias farmacêuticas, cosméticas e alimentícias
– Colorações e texturas mais favoráveis para uso em formulações tópicas
INVENTORES:
Carla Beatriz Grespan Bottoli
• Professora do Instituto de Química da Unicamp
• Atua na área de química analítica, com ênfase em métodos de separação, principalmente cromatografia líquida.
Gisláine Correa da Silva
Instituto de Química/UNICAMP